Você sabe como a hepatite C afeta nosso organismo? O termo “hepatite” indica inflamação no fígado.
Existem diversas causas da doença, incluindo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, medicamentos , alterações no sistema imunológico (hepatite auto-imune), por vírus (hepatite A, B, C, D ou E), entre outras.
Neste artigo, discutiremos a hepatite causada pelo vírus C, seus sintomas, formas de transmissão, meios de tratamento, prevenção e outros temas relacionados.
Portanto, continue acompanhando a seguir e descubra como se manter alerta e cuidar da sua saúde!
O que é a hepatite C?
Como já esclarecemos inicialmente, a hepatite C é uma inflamação do fígado, causada pelo vírus HCV. Em geral, essa doença se desenvolve em dois estágios: a infecção aguda e a infecção crônica.
No caso da infecção aguda, ela costuma não apresentar sintomas em grande parte das pessoas.
Essa fase pode durar por 6 meses e indica níveis altos do vírus HCV no sangue. Ela termina somente quando os anticorpos conseguem controlar a multiplicação do vírus.
Entretanto, somente 20% dos indivíduos conseguem se livrar de fato da infecção aguda. O restante costuma evoluir para o quadro de infecção crônica.
Nesse cenário, a doença não se manifesta até atingir um estado mais avançado. A deterioração do fígado ocorre lentamente e, em alguns casos, os primeiros sintomas podem surgir depois de 20 anos da contaminação.
Quais são as causas da hepatite C?
Você já viu mais acima que a principal causa da hepatite C é o vírus VHC.
As consequências dessa infecção incluem inflamação do fígado, que pode levar a fibrose, cirrose hepática, câncer hepático e insuficiência hepática.
Principais sintomas da hepatite C
Os sintomas de hepatite C variam conforme o momento da infecção. Na hepatite aguda, a maioria das pessoas não apresenta sintomas (80%).
Quando aparecem sinais clínicos, o paciente pode apresentar mal estar, náuseas, vômitos, pele amarelada, coceira pelo corpo, cansaço, dor abdominal na região do fígado. Esses sintomas podem durar entre 2 a 12 semanas.
Na hepatite crônica, a maioria dos pacientes não apresentam sintomas. Alguns podem apresentar sintomas inespecíficos como fadiga crônica e depressão.
Os primeiros sintomas aparecem apenas após 20 a 30 anos do contágio, quando a pessoa já desenvolveu um quadro de cirrose hepática.
Em casos mais complicados, a doença pode evoluir para um câncer de fígado.
Na cirrose, os sintomas mais comuns são:
- pele amarelada.
- acúmulo de líquido no fígado;
- urina escura;
- letargia;
- problemas de concentração;
- fadiga;
- febre;
- coceira;
- perda de apetite;
- fezes claras;
- perda de peso;
- circulação colateral — vasos sanguíneos mais visíveis através da pele.
Como é a forma de transmissão da hepatite C?
Existem alguns fatores que facilitam o contágio e a transmissão da hepatite C. São eles:
- contato com sangue ou secreções de pessoas contaminadas, especialmente durante as relações sexuais;
- uso compartilhado de seringas e agulhas para fazer tatuagens, piercings ou administrar drogas ilícitas;
- compartilhamento de lâminas de barbear, escovas de dente ou ferramentas de manicure e pedicure;
- até 1993, as transfusões de sangue também eram um fator, já que nesse período ainda não se fazia a testagem para o vírus.
Em razão desses fatores, muitos se perguntam se a hepatite C é DST (Doença Sexualmente Transmissível).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) não classifica a hepatite C como DST, mas é preciso estar atento, já que a relação sexual desprotegida também pode facilitar a transmissão da doença.
Como é o diagnóstico da hepatite C?
Para identificar qualquer doença precocemente, é importante fazer os exames de rotina periodicamente — anualmente para pessoas saudáveis e a cada 6 meses em pacientes em condições específicas.
Dessa forma, é imprescindível investigar a existência da hepatite C com exame adequado se o indivíduo:
- apresentar um aumento de enzimas hepáticas sem explicação aparente;
- for usuário de drogas endovenosas;
- tiver histórico de transfusão de sangue antes de 1993;
- for um profissional da saúde;
- tiver parceiros contaminados.
Nos últimos anos tem se recomendado que todas as pessoas nascidas antes de 1970 sejam testadas para HCV pelo menos 1 vez.
Na prática, o processo é iniciado com a pesquisa de anticorpos para HCV (o anti-HCV) por meio de teste rápido (em qualquer Unidade Básica) ou através da coleta de sangue em laboratório.
Caso o resultado seja positivo, é realizado o PCR para detecção e quantificação de carga viral circulante do HCV (O HCV RNA).
e a cada 6 meses em pacientes em condições específicas.
Dessa forma, é imprescindível investigar a existência da hepatite C com exame adequado se o indivíduo:
- apresentar um aumento de enzimas hepáticas sem explicação aparente;
- for usuário de drogas endovenosas;
- tiver histórico de transfusão de sangue antes de 1993;
- for um profissional da saúde;
- tiver parceiros contaminados.
Nos últimos anos tem se recomendado que todas as pessoas nascidas antes de 1970 sejam testadas para HCV pelo menos 1 vez.
Na prática, o processo é iniciado com a pesquisa de anticorpos para HCV (o anti-HCV) por meio de teste rápido (em qualquer Unidade Básica) ou através da coleta de sangue em laboratório.
Caso o resultado seja positivo, é realizado o PCR para detecção e quantificação de carga viral circulante do HCV (O HCV RNA).
Como prevenir a hepatite C?
Uma forma de se prevenir contra a hepatite C é adotando um estilo de vida que se distancie dos fatores de risco. Portanto, é recomendado:
- não consumir drogas ilícitas intravenosas e não compartilhar seringas;
- ter cuidado na hora de fazer tatuagens e piercings. Dê preferência a locais confiáveis, que utilize materiais descartáveis e esterilizados;
- utilizar o próprio material de manicure ou pedicure quando for cuidar das unhas em salões de beleza;
- utilizar preservativo em todas as relações sexuais.
Afinal, a hepatite C tem cura?
Quando falamos em combater a doença, a primeira coisa que muitos se perguntam sobre a hepatite C é a vacina. Infelizmente, ainda não existem formas de vacinação contra a doença, mas a hepatite C tem cura, que acontece por meio de tratamentos com remédios específicos.
Hoje, as chances de uma pessoa se livrar da infecção é muito próxima a 100%.
Como tratar a hepatite C?
O tratamento da hepatite C é feito com fármacos antivirais; uma combinação de medicamentos que precisam ser ingeridos por 8 a 24 semanas, com o intuito de remover o vírus do organismo.
No decorrer desse processo, o médico responsável pelo paciente acompanhará a resposta aos remédios administrados.
Os medicamentos atuais no tratamento da hepatite C são muito bem tolerados, com poucos efeitos adversos
Deve-se atentar, no entanto, que eles podem apresentar importantes interações medicamentosas. Recomenda-se que o paciente em tratamento não tome nenhum fármaco sem o conhecimento de seu médico.
Onde fazer o tratamento para hepatite C?
Assim que for diagnosticada a doença, é importante que o paciente seja encaminhado para um especialista em hepatologia ou infectologista.
O médico hepatologista é responsável por diagnosticar e recomendar o tratamento para doenças no fígado, vias biliares e na vesícula.
Conclusão
Essas foram as informações que reunimos para você aprender sobre a hepatite C, suas complicações e tratamentos.
Quando uma pessoa é diagnosticada com a doença, é importante fazer mudanças no estilo de vida para desacelerar o desenvolvimento da infecção para quadros mais graves.
Gostou deste conteúdo? Então, confira a especialidade médica em Hepatologia da Dra. Raquel e descubra como melhorar a sua saúde!