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Gordura no fígado é grave?

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Publicado por Dra. Raquel Scherer de Fraga por 21 de novembro de 2022
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Entenda qual é a gravidade da esteatose hepática de acordo com o grau da doença

Uma das principais preocupações dos pacientes é saber se o diagnóstico de gordura no fígado é grave. Para responder à pergunta, é preciso entender que há diferentes graus da doença.

Antes de entender a gravidade do quadro apresentado pelo paciente, deve-se identificar qual é o estágio da doença. Isso é feito pelo médico hepatologista por meio da avaliação clínica e da realização de exames.

Um fator preocupante é que muitas pessoas com excesso de gordura no fígado desconhecem a própria condição, o que abre espaço para que a doença evolua silenciosamente. Assim, elas correm o risco de desenvolver outras patologias.

Neste conteúdo, vamos explicar o que caracteriza a doença, entender se gordura no fígado é grave e quais são os seus estágios. Continue a leitura!

 

Gordura no fígado é grave?

A saúde do fígado é fundamental para o metabolismo e o bom funcionamento do organismo. Se o órgão apresenta alguma alteração, é sinal de que são necessários cuidados.

A esteatose hepática é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no fígado. De acordo com o Ministério da Saúde, três em cada dez brasileiros apresentam o problema.

Embora comum, muitas vezes a doença é negligenciada por conta da ausência de sintomas em sua fase inicial. Segundo as autoridades de saúde, é aí que mora o perigo. Quando não tratada, ela abre precedentes para o desenvolvimento de doenças como a cirrose e o câncer no fígado.

A esteatose hepática é tratável e tem cura. Para isso, o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Mas é uma condição que requer atenção e disciplina durante o tratamento. Se não cuidada da forma correta, pode levar o paciente para um quadro mais grave.

 

Como saber em que estágio a doença está?

Há quatro estágios para o acúmulo de gordura no fígado, baseados no grau de fibrose do fígado (o que não tem relação com a quantidade de gordura acumulada). A fibrose pode ser identificada através de biópsia do fígado ou ser estimada através de elastografia hepática.

O primeiro passo a ser averiguado é se essa gordura no fígado está causando inflamação, a chamada esteatohepatite. Das pessoas com esteatose, apenas 15-20% desenvolvem inflamação no fígado. Uma vez tendo inflamação, a doença pode evoluir para cicatrização hepática, a chamada fibrose.

O grau 1 e 2 de fibrose já demonstram que o fígado está sofrendo, mas o paciente ainda é assintomático, o que oferece maior dificuldade para o diagnóstico. Nessa fase, a doença é descoberta quando há uma rotina de check-ups ou a realização de exames por conta de outros problemas de saúde.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática estão:

  • má alimentação, com prevalência de itens gordurosos e produtos industrializados;
  • consumo frequente de bebida alcoólica;
  • colesterol alto;
  • sedentarismo;
  • obesidade;
  • diabetes.
  • consumo de refrigerantes e bebidas com alto teor de frutose

 

O que acontece quando a fibrose progredi?

A esteatose associada aos graus 3 e 4 de fibrose já é considerada mais avançada. Nesse momento, a inflamação causada pelo excesso de gordura é capaz de promover alterações não só no fígado, como também nos vasos sanguíneos ao redor do órgão.

Apesar disso, a funcionalidade do órgão pode estar mantida. A recuperação ainda é possível sem a necessidade de transplante. Por isso, o paciente deve buscar um especialista para iniciar o tratamento.

O indivíduo pode manifestar os seguintes sintomas:

  • icterícia (peles e olhos amarelados);
  • aumento do tamanho do fígado;
  • dificuldade para dormir;
  • inchaço nas pernas;
  • perda de apetite;
  • dor abdominal;
  • cansaço;
  • fraqueza.

Nem todos os sintomas são apresentados pelo paciente. Por isso, a orientação é que, em caso de alguns desses sinais, o médico hepatologista seja consultado.

 

Há cura quando atinge o grau máximo?

O estágio mais avançado da doença é o grau 4 de fibrose, já caracteriza o diagnóstico de cirrose hepática.

Isso significa que pode ocorrer perda gradual das funcionalidades do fígado, o que inclui:

  • redução na produção de proteínas que contribuem na coagulação;
  • alteração na eliminação de medicamentos e toxinas do organismo;
  • modificação no processamento da bile;
  • redução na produção de albumina.
  • acúmulo de líquido no abdômen;
  • mal-estar generalizado;
  • confusão mental;
  • perda de peso.

A cirrose hepática associada a perda de função do órgão é um quadro grave. Mesmo quando a doença é diagnosticada nesse estágio, há possibilidade de melhora do quadro com recompensação das funções do fígado. No entanto, em alguns casos, o transplante de fígado é necessário.

 

Gordura no fígado pode evoluir silenciosamente?

Sim. Em geral, a doença ocorre de forma silenciosa, só se manifestando em casos de cirrose hepática avançada. Mesmo pacientes com cirrose, quando ainda o fígado está mantendo as suas funções, podem ser totalmente assintomáticos. Por isso, a importância de manter uma rotina de consultas e exames de sangue para a verificação das condições de saúde.

A orientação é para que a detecção de gordura no fígado não seja ignorada, pois o problema pode evoluir para uma condição mais grave.

Quais são as consequências da gravidade da doença?

Além da possibilidade de a esteatose hepática evoluir para a cirrose, diferentes estudos mostram a relação da doença com o desenvolvimento de câncer no fígado.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, 50% das pessoas com diagnóstico de excesso de gordura no fígado têm a evolução do quadro para doenças mais graves.

As autoridades de saúde recomendam que os pacientes com esteatose associada a fibrose grau 4 sejam monitorados periodicamente por conta do maior risco de desenvolverem o câncer hepático.

Quanto mais cedo for dado o diagnóstico, melhores são as perspectivas de tratamento e maiores as chances de cura do paciente.

Quando se fala em gordura no fígado, portanto, o mais importante é que os cuidados sejam realizados de forma correta para evitar o agravamento da situação.

A dra. Raquel é referência em Hepatalogia e está pronta para atender você. Agende sua consulta!

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Dra. Raquel Scherer de Fraga

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