Os casos de hepatite A diminuíram significativamente no Brasil a partir de 2014, quando a vacina contra o vírus começou a ser fornecida pelo SUS. Desde então, ela faz parte do calendário de imunização infantil, sendo aplicada em dose única em crianças com 15 meses de vida.
Antes desta data, a vacina só estava disponível na rede privada. Por esse motivo, muitos adultos não possuem anticorpos contra este vírus. Dessa forma, recomenda-se que mulheres que desejam engravidar façam o rastreamento da doença e se vacinem antes mesmo da gestação, pois, caso a contaminação aconteça durante a gravidez, o risco de um parto prematuro aumenta em 60%.
Apesar de não causar doença crônica no fígado, o vírus da hepatite A pode sobreviver por até 6 meses no organismo, causando mal estar, febre e icterícia. Em casos mais graves, pode ser fulminante.
A contaminação se dá por meio fecal-oral (saliva, alimento e água contaminados).